
Mark Hamill partilhou detalhes extensos sobre a história pessoal alternativa que criou para Luke Skywalker em Star Wars: The Last Jedi, ao mesmo tempo que clarificou a sua insatisfação inicial com as escolhas narrativas de Rian Johnson.
O veterano actor tem sido vocal sobre a sua discordância com a motivação de Luke no filme para se autoexilar e se tornar o eremita desiludido que Rey encontra. No filme, Skywalker culpa-se a si mesmo pela queda de Ben Solo para o Lado Sombrio, levando-o a abandonar a Ordem Jedi. Quando Rey procura a sua ajuda para a Resistência, ele recusa.
Agora, oito anos após o lançamento do filme, Hamill elaborou a sua própria visão para o motivo pelo qual Luke se afastou da galáxia.
Durante uma entrevista no Bullseye with Jesse Thorn para promover o seu novo filme The Life of Chuck, Hamill discutiu o seu desconforto com o arco de Luke em The Last Jedi.
Ele começou por elogiar Johnson, chamando-lhe "um dos realizadores mais talentosos com quem já trabalhei" e enfatizando a sua admiração por filmes como Knives Out e Looper. No entanto, Hamill manteve a sua crítica à caracterização de Luke.
"Eu continuava a dizer ao Rian, 'Isto só faria Luke insistir ainda mais com a sua decisão...' mas ele queria uma explicação breve. Para mim, isso não justificava totalmente a retirada de Luke," explicou Hamill. "Eu vi planetas inteiros destruídos—a verdadeira adversidade fortaleceria Luke, não o quebraria."
Tendo liberdade criativa por parte de Johnson, Hamill desenvolveu uma história de fundo muito mais sombria para racionalizar o isolamento de Luke.
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A versão alternativa de Hamill envolve Luke apaixonar-se por uma mulher, abandonar os Jedi e criarem um filho juntos. A tragédia ocorre quando a criança, ainda de tenra idade, acidentalmente activa um sabre de luz deixado sem vigilância, resultando num acidente fatal. A dor leva a esposa de Luke a tirar a própria vida, explicando o seu subsequente exílio.
"Eu queria algo que genuinamente destruísse alguém—algo profundo," disse Hamill. "Claro, eu entendi que o Rian não tinha tempo para uma tal história de fundo... Mas comprometi-me totalmente a fazer a sua visão funcionar no ecrã."
Ele também afastou qualquer noção de conflito pessoal com Johnson, reafirmando o seu respeito profissional pelo realizador.
Isto segue-se à recente confirmação de Hamill de que não irá retomar o seu papel em futuros filmes de Star Wars, gracejando, "Não há maneira de eu aparecer como um fantasma da Força nu."
Entretanto, a história de Rey continua num próximo sequel realizado por Sharmeen Obaid-Chinoy, passado vários anos após The Rise of Skywalker. The Mandalorian and Grogu chega em 2026, seguido por Star Wars: Starfighter de Shawn Levy, com Ryan Gosling, em 2027.
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